Olha para mim calada, em silêncio. Com os olhos consegue falar, mas sempre sem dizer nada. Com os braços à volta do meu pescoço torna o mundo, por momentos, num lugar melhor. Consegue ouvir, consegue opinar, consegue calar-se quando é preciso. Sabe rir, e sabe chorar - sente. Traz com ela cores mudas, e sons afónicos. Perdia-a uma vez, sem saber bem porquê, ou por não querer admitir a minha estupidez, mas já percebi que só perdemos aqueles que deixamos fugir, e, é por isso, que vais ficar para sempre.
(...) fiquei com medo, e, ao mesmo tempo, curioso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário